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Ureterocele Tratamento em Crianças: Quando a Cirurgia é Indicada?

Seu Filho Recebeu o Diagnóstico de Ureterocele? Veja Os Tratamentos Disponíveis e Quando a Cirurgia é Indicada

O diagnóstico de ureterocele em uma criança pode gerar muitas dúvidas e preocupações nos pais. Afinal, trata-se de uma malformação congênita que envolve o trato urinário, podendo afetar o funcionamento dos rins e aumentar o risco de infecções urinárias.

A boa notícia é que existem diferentes formas de tratamento para ureterocele, que variam desde a simples observação até cirurgias minimamente invasivas altamente eficazes. 

A escolha da conduta depende de diversos fatores, e entender cada opção é fundamental para que os pais se sintam seguros diante do processo de decisão.

Neste artigo, vamos detalhar os principais tipos de tratamento, explicar quando a cirurgia é realmente necessária e esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o tema.

Quais São os Tratamentos para Ureterocele em Crianças?

O tratamento da ureterocele não segue um padrão único, cada criança é avaliada de forma individual. 

O urologista pediátrico considera aspectos como:

  • Idade da criança;
  • Localização e tamanho da ureterocele;
  • Se há obstrução parcial ou total da passagem da urina;
  • Grau de comprometimento da função renal;
  • Ocorrência de infecções urinárias de repetição;
  • Presença de refluxo vesicoureteral associado.

A partir dessa análise, o especialista pode optar por três grandes abordagens:

  1. Observação clínica, indicada quando a ureterocele é pequena e assintomática;
  2. Tratamento endoscópico, recomendado em casos de obstrução parcial e preservação da função renal;
  3. Cirurgia minimamente invasiva, necessária quando há risco de danos renais ou infecções recorrentes.

Se o seu filho foi diagnosticado com ureterocele, marque uma consulta com um urologista pediátrico para entender qual desses caminhos se aplica melhor ao caso dele.

Ureterocele: Tratamento de Observação

Muitos pais acreditam que o diagnóstico de ureterocele leva obrigatoriamente a uma cirurgia. Mas isso não é verdade. 

Em casos leves, a conduta médica pode ser apenas uma observação clínica cuidadosa.

Essa conduta é indicada quando:

  • a ureterocele é pequena;
  • não há obstrução significativa do fluxo urinário;
  • a função renal está preservada;
  • não ocorrem infecções urinárias frequentes.

O acompanhamento envolve consultas regulares, exames de imagem (como ultrassonografia, cintilografia renal ou ressonância magnética) e, em alguns casos, exames de urina periódicos.

A observação clínica é uma forma segura de garantir que a criança seja monitorada, sem submeter-se a um procedimento desnecessário.

Ureterocele: Tratamento Endoscópico

Para ureterocele, o tratamento endoscópico é considerado uma alternativa intermediária entre a simples observação e a cirurgia maior.

Ele é realizado através da uretra, com um aparelho chamado endoscópio, que permite ao médico acessar a ureterocele e realizar pequenas incisões para facilitar a drenagem da urina.

É um procedimento de curta duração, menos agressivo e com recuperação rápida. 

Ele costuma ser indicado em crianças que apresentam:

  • obstrução parcial do fluxo urinário;
  • preservação razoável da função renal;
  • infecções urinárias recorrentes, mas controláveis.

O ponto importante é que o tratamento endoscópico nem sempre é definitivo.

Em alguns pacientes, a ureterocele pode voltar a causar problemas e uma cirurgia maior pode ser necessária futuramente.

Ureterocele: Tratamento com Cirurgia Minimamente Invasiva

A cirurgia minimamente invasiva é hoje considerada o padrão-ouro para muitos casos de ureterocele. 

Utilizando técnicas como a laparoscopia ou a cirurgia robótica, os médicos conseguem tratar a malformação de maneira eficaz e com menor impacto físico na criança.

Entre os principais benefícios estão:

  • Incisões pequenas, resultando em menos dor e cicatrizes discretas;
  • Menor tempo de internação hospitalar;
  • Recuperação mais rápida em comparação à cirurgia aberta;
  • Maior precisão cirúrgica, reduzindo riscos de complicações.

Esse tipo de cirurgia é indicado quando a ureterocele compromete significativamente a passagem da urina, causando dilatação dos rins (hidronefrose) ou quando já há risco de perda de função renal.

Quer entender se a cirurgia minimamente invasiva é o melhor caminho para seu filho? Marque uma avaliação com um urologista pediátrico.

Quando a Cirurgia para Ureterocele em Crianças é Indicada?

Quando uma criança é diagnosticada com ureterocele, muitos pais esperam que seja possível resolver apenas com observação clínica ou tratamentos menos invasivos. 

E, de fato, em diversos casos isso é suficiente. 

No entanto, existem situações em que a cirurgia se torna a melhor alternativa para evitar complicações futuras e preservar a função renal.

A intervenção cirúrgica costuma ser recomendada quando:

  • O fluxo urinário está gravemente bloqueado: a obstrução impede que a urina escoe de forma adequada, provocando dilatação dos rins (hidronefrose) e sobrecarga no sistema urinário.
  • Há sinais de perda de função renal: exames de imagem e laboratoriais podem indicar que parte do rim está deixando de funcionar, o que exige ação rápida para evitar danos permanentes.
  • O tratamento endoscópico não trouxe os resultados esperados: apesar de ser uma boa opção em alguns casos, nem sempre ele resolve o problema de forma definitiva.
  • As infecções urinárias são frequentes e difíceis de controlar com antibióticos: além do desconforto, infecções de repetição podem afetar a saúde dos rins e da bexiga.
  • Existe refluxo vesicoureteral associado: quando a urina retorna da bexiga para o ureter e o rim, aumenta o risco de infecção e compromete a função do órgão.

Adiar a cirurgia nestas situações pode levar a um quadro de lesão renal irreversível, algo que impacta diretamente a qualidade de vida da criança.

Por isso, a decisão médica é sempre baseada em exames detalhados, buscando equilibrar riscos e benefícios.

É importante destacar que, mesmo quando a cirurgia é indicada, os avanços da medicina permitem procedimentos cada vez mais seguros e menos invasivos, como a cirurgia laparoscópica ou robótica, que garantem recuperação mais rápida e menos desconforto no pós-operatório.

Como é feita a cirurgia de ureterocele em crianças?

Quando os médicos indicam cirurgia, é natural que os pais sintam apreensão.

Mas é importante saber que a técnica minimamente invasiva veio justamente para oferecer mais segurança, conforto e uma recuperação mais tranquila para a criança.

Essa abordagem combina tecnologia avançada com a experiência do cirurgião, permitindo tratar a ureterocele de forma precisa e menos traumática.

Ao contrário da cirurgia tradicional, que exige cortes maiores, a minimamente invasiva utiliza apenas pequenas incisões no abdômen. 

Por elas, são inseridos:

  • Uma câmera especial, que amplia a visão interna do corpo em alta definição;
  • Instrumentos delicados, capazes de corrigir a ureterocele com movimentos precisos.

Isso garante que todo o procedimento seja feito com máxima exatidão e menor agressão ao organismo da criança.

O que acontece durante a cirurgia?

Cada caso é único, e o cirurgião uropediatra define o que será feito de acordo com o tamanho e a localização da ureterocele. 

Entre as possibilidades estão:

  • Abrir a ureterocele por dentro, permitindo que a urina escoe de forma natural;
  • Reposicionar o ureter, quando ele precisa ser colocado em uma região mais adequada da bexiga;
  • Reconstruir estruturas delicadas, garantindo que a função urinária fique preservada a longo prazo.

Em todas as etapas, a criança permanece sob anestesia geral, monitorada por uma equipe especializada em pediatria, incluindo o médico urologista pediátrico, o que traz mais segurança e tranquilidade.

Benefícios da Cirurgia Minimamente Invasiva

Optar por uma cirurgia minimamente invasiva oferece vantagens importantes:

  • Menor dor no pós-operatório: a criança sente menos desconforto;
  • Recuperação mais rápida: a internação costuma ser curta, e o retorno à rotina vem em poucos dias;
  • Cicatrizes discretas: as pequenas incisões deixam marcas quase imperceptíveis;
  • Menor risco de complicações: como infecções ou sangramentos.

Esses benefícios tornam o processo menos desgastante tanto para a criança quanto para os pais, que acompanham cada etapa com mais confiança.

Ureterocele Tratamento: Dúvidas Comuns

Quando os pais recebem a notícia de que seu filho tem ureterocele, é natural surgirem muitas dúvidas sobre os próximos passos. 

Entender o que envolve o tratamento cirúrgico, desde as técnicas utilizadas até o período de recuperação, ajuda a trazer mais segurança e tranquilidade nesse momento.

O que é cirurgia minimamente invasiva para ureterocele?

É uma técnica moderna que utiliza pequenas incisões e câmeras de alta definição para corrigir a malformação de forma precisa, com menos dor e mais rapidez na recuperação.

Como é o pré-operatório da cirurgia de ureterocele?

Inclui exames de sangue, imagem e avaliação clínica completa. O médico uropediatra também pode prescrever antibióticos para prevenir infecções.

Como é o pós-operatório da cirurgia de ureterocele?

Após a cirurgia, a criança pode permanecer alguns dias no hospital, sob observação. 

Em casa, os cuidados incluem:

  • Incentivar a hidratação adequada;
  • Seguir corretamente a medicação prescrita;
  • Garantir um período de repouso;
  • Cumprir as consultas de retorno para acompanhar a evolução.

Essas orientações são simples, mas fazem toda a diferença para uma recuperação tranquila.

Quanto tempo meu filho ficará de repouso após cirurgia?

O tempo varia conforme o tipo de procedimento. 

Em cirurgias minimamente invasivas, o repouso pode ser de 7 a 14 dias, com retorno gradual às atividades.

As dúvidas sobre o tratamento da ureterocele são comuns e fazem parte da jornada de qualquer família que enfrenta esse diagnóstico. 

O importante é lembrar que, com acompanhamento especializado, a cirurgia oferece ótimos resultados e devolve à criança qualidade de vida.

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Conclusão

O ureterocele e seu tratamento pode variar desde a observação até cirurgias avançadas, dependendo da gravidade do quadro e das necessidades de cada criança. 

O mais importante é contar com um acompanhamento especializado e não adiar a decisão médica quando a cirurgia é indicada, pois isso garante maior preservação da função renal e qualidade de vida a longo prazo.

Se o seu filho foi diagnosticado com ureterocele, não espere: agende uma consulta com um urologista pediátrico experiente, como o Dr. Bruno Cezarino, e tire todas as suas dúvidas sobre os próximos passos.

Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível oferecer às crianças um futuro saudável e sem complicações relacionadas à ureterocele.

Uropediatria

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